sábado, 19 de novembro de 2011

Escapando do Ardil de Satanás

A soma total do objetivo do inimigo não se resume apenas a desviar o espírito do cristão do melhor de Deus, mas, sim, ludibriar e destruir completamente o servo do Senhor!

Sempre que você se ofende com alguém e guarda a má impressão que teve dele, seu crescimento espiritual é paralisado e, a partir desse ponto, você para de seguir adiante e progredir. Em outras palavras, fica preso na devastação da ofensa.

As pessoas que se ressentem e falham em lidar com a mágoa ficam presas nela e não conseguem seguir adiante. Por exemplo, por acaso, já se deparou com alguém que não via, havia tempos e, em apenas alguns minutos de conversa, ele relembra alguma ofensa do passado? Esse mal pode ter ocorrido há meses – ou mesmo anos –, mas ele fala a respeito disso como se tivesse acontecido ontem! Ele fica preso na vida e não conseguem fazer progressos a partir do momento em que sucumbiu à ofensa.

Seu carro já ficou atolado na lama alguma vez? Após tentar manobrar o veículo de todas as maneiras possíveis, deu-se conta de que, a não ser por uma mudança, seria impossível ir a lugar algum. Seria preciso esperar por alguém a fim de rebocar o carro, ou aguardar a lama secar!

Semelhantemente, se você está “preso” em uma posição por causa da ofensa, pode libertar-se dessa cilada e começar a fazer um processo espiritual uma vez mais.

No primeiro capítulo, dissemos que uma das definições de ofensa é ludibriar ou impedir. Satanás não quer apenas impedir ou dificultar seu progresso; ele pretende parar você! Se deixá-lo fazer isso, o inimigo irá aprisioná-lo em sua armadilha da ofensa, onde tentará destruí-lo.

Já se viu confinado em alguma área da sua vida? Você estava andando com Deus e percorrendo seu caminho, mas, lentamente, ao longo do tempo, começou a sair da rota? Ou quem sabe estava cuidando de suas coisas quando, repentinamente alguém te feriu. Talvez tenha sido um companheiro de trabalho que o trapaceou com dinheiro, um amigo que o rejeitou ou o conjugue que o traiu. Achava que estava progredindo espiritualmente, mas, então, sua vida paralisou.

Vou compartilhar com você um exemplo que ilustra um pouco este cenário no mundo real. No ensino fundamental, eu participava de corridas, e, durante uma prova em particular, faltava pouco para eu chegar ao final, mas, havia dois integrantes do mesmo time correndo bem na minha frente. Na mesma hora em que tentei ultrapassá-los e igualar-me a eles, outro garoto veio correndo e equiparou-se a mim. Não havia como ir para frente nem para o lado sem bater em alguém. Eu estava completamente cercado, mas, permaneci na corrida.

Na vida, uma pessoa pode sentir-se tão cercada, dominada pela dor e pelo infortúnio a ponto de se deixar ser tirada permanentemente da sua corrida espiritual. Ela fica imobilizada pela ofensa, encarcerada na própria prisão da amargura.

Infelizmente, hoje, ouvimos a respeito de muitas pessoas presas pelas drogas e pelo álcool. Os prazeres do passado têm-nas encarcerado na prisão de seus próprios feitos. Quantas pessoas estão presas pela ofensa? MUITAS! Elas favorecem a carne permitindo que sua mente dê importância ao que a outra pessoa lhes fez; elas se apegam a todos os sentimentos negativos que vêm com injúria. Por refletirem, constantemente, a respeito da ofensa, são arrastadas para a prisão dela.

Talvez, você se sinta como se estivesse aprisionado hoje por causa da afronta. No entanto, quero encorajá-lo: a esperança para o encarcerado pela magoa assim como para o que está preso pelas drogas, pelo álcool ou por qualquer outro vício. Simplesmente, não jogue fora a chave! Não se recuse a se arrepender, a perdoar e a renovar sua mente com a Palavra de Deus com relação ao amor divino e ao perdão.

Outra definição para a ofensa retrata a figura de uma alavanca ou um bastão móvel que escancara a porta da armadilha. Em outras palavras, a ofensa pode apoderar-se tanto de sua mente, como se o solo abaixo de você sumisse de repente, afundando-o em densas trevas!

Certa vez, ouvi que pessoas em outros países estavam usando certas iscas e táticas para capturar macacos sem machucá-los. Elas faziam um buraco no coco, tiravam o leite e colocavam um cascalho brilhante dentro de um dos lados do coco. Assim, prendiam o fruto em uma arvore e esperavam. Por causa da curiosidade natural, o macaco se aproximava do coco e enfiava sua mão no buraco, a fim de pegar o cascalho. Ele agarrava o objeto brilhante, mas, como o buraco não era grande o suficiente para acomodar o punho do macaco, o animal ficava preso! A não ser soltando o cascalho, ele não tinha como escapar da armadilha do coco. A maioria dos macacos continua segurando o cascalho com firmeza, recusando-se a soltá-lo; porém, não percebem como foram vulneráveis ao serem capturados.

Observe que o animal, enquanto mantém sua mão estendida, pode movê-la como quiser, para dentro e para fora do coco. No entanto, quando passa a possuir o cascalho brilhante, encontra-se preso e sem esperança. Pode-se dizer que o macaco está encarcerado na prisão de seus próprios feitos!

sábado, 12 de novembro de 2011

O alto preço da ofensa


O alto preço da ofensa

Muitos do Corpo de Cristo tem dado munição ao mundo, com a qual o cristianismo é atacado. Alguns incrédulos são bastantes severos em suas criticas à Igreja devido ao exemplo errado que muitos cristãos demonstram a eles. Jesus disse: Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, Se vos amardes uns aos outros (João 13.35). Além disso, o mundo tem testemunhado os cristãos brigando, mentindo, fazendo calunias e ofendendo uns aos outros.

O mundo não se impressiona com nossa confissão de fé nem com a nossa proclamação da mensagem de fé quando nos ver destratar nossos irmãos no Senhor. Por certo, devemos ficar entusiasmados a respeito da Mensagem da fé e da supressão de nossas necessidades e nossos desejos. A humanidade precisa ver nosso entusiasmo acerca dos assuntos divinos – sobre ser abençoado e também uma benção para os outros.

Todavia, todo entusiasmo no mundo não substitui a fé genuína na Palavra e nascida do amor. Quando manifestarmos o fruto do Espírito, e a Palavra do Senhor produzir algo em nossa vida, as pessoas perceberão e pararão de nos acusar, dizendo que vivemos em “um mundo de faz de conta” e chamamos isso de fé.

Com freqüência, a pessoa não nota o grande prejuízo que causou a si mesma quando guarda rancor contra alguém, isso porque os efeitos de seu pecado não se manifestam de modo imediato ou durante a noite. Eles começam vagarosa e sutilmente, e se desenvolvem até ela se encher de amargura a ponto de quase se tornar outra pessoa.

Por vezes, comparam atitude de guardar rancor a alguém que permite o acumulo de colesterol em suas artérias, o qual ocorre pouco a pouco, até elas ficarem complemente entupidas, e o sangue parar de fluir por essas veias.

Observe que, no começo, as artérias não são entupidas. Elas ficam desse modo, gradativamente, com apenas um pouco de colesterol atacando as paredes das veias, o que “atrai” cada vez mais colesterol. Quando é descoberto, o estrago, muitas vezes não pode ser reparado.

Semelhantemente, “um pouco” só de rancor com o qual você se recusa a lidar ou que negligencia pode inflamar-se e tornar-se cada vez maior até impedir o fluir do Espírito na vida. Não quero dizer que um cristão com rancor perde sua salvação;simplesmente estou afirmando que ele anda e vive como uma pessoa não-nascida de novo, pois ele mesmo impede o fluir da vida, a bênção e o favor nele próprio, dos quais ele mesmo deveria estar usufruindo.

Além disso, já percebeu que aquele que não libera perdão não só perde sua paz e alegria, como também para de andar na luz? A pessoa ofendida não soube lidar com isso de acordo com os padrões bíblicos fica, freqüentemente, confusa em seus pensamentos, tornando-se vulnerável a acreditar ensinamentos estranhos que a fazem enganar-se ainda mais com relação à justiça.

Não há duvidas. Se não estamos andando no amor de Deus, não estamos na sua luz. Pelo contrário, caminhamos nas trevas de Satanás, no pecado e no mundo. No entanto, o Salmo 36.9 diz: “Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.” Quando andamos no amor e na luz do Senhor, conseguimos ver a luz.

Certa vez, um jovem estudante do Centro de Treinamento Bíblico RHEMA chegou a mim desesperado, porque o mundo parecia desmoronar ao seu redor. Durante nossa conversa, o rapaz revelou que, pelo fato do seu colega de quarto ter-se mudado para outra residência, ele, sozinho, não conseguiria manter financeiramente o apartamento. Por isso teve de fazer algumas mudanças na vida, o que significou transferir-se para um local menor, não tão bom quanto aquele onde morava. Na verdade, ele chamava esse novo apartamento de espelunca.

Ao contar-me sua história, mostrei aquele jovem que ele estava irado e ofendido por seu companheiro de quarto ter-se mudado. Os dois haviam acertado, verbalmente, alugar juntos um apartamento melhor durante o ano letivo. Entretanto, quando o aluguel do sexto mês estava prestes a vencer, aquele colega deu-lhe a notícia de que, dentro de dois meses, sairia dali para ter o próprio apartamento.

Depois de conversar comigo por um tempo, o jovem, por fim, deixou escapar: “Ele não cumprio o trato até o fim. Ele agiu errado comigo”

Fiz o meu melhor para encorajar esse aluno a deixar para trás e continuar a vida com o que Deus tinha reservado para ele em seus estudos e em seu ministério. De fato, encorajei-o fortemente. Ele ficou tão bravo em determinado momento, a ponto de eu dizer de forma direta: “Olha, filho, é melhor você esquecer tudo isso, ou arruinará sua vida!”.

Em pouco tempo – faltando, aproximadamente, um mês para o termino das aulas -, o reitor dos estudantes teve de expulsar esse rapaz. Apesar de todo o nosso esforço para trabalhar com ele, seu comportamento ficou tão bizarro e excêntrico, que não tivemos outra opção, a não ser deixá-lo partir.


Naquela época, o uniforme do aluno do RHEMA era calça, camisa e gravata. Porém, esse jovem aparecia na sala de jeans e camiseta. O pior é que, cada vez que era confrontado, ele se recusava a mudar. Chegou a sair do campo gritando diversas coisas, como: “Este é um país livre; posso vestir o que quiser!”.

Durante um incidente em particular, um dos membros da faculdade tentou explicar-lhe sua obrigação de cumprir as normas da instituição estabelecidas no manual do aluno. Mas, ele retrucou: “E daí? Mostre-me essa norma na bíblia!”.

O membro da faculdade respondeu com sabedoria: “Bem, não há nada na palavra de Deus dizendo que é necessário eu ter uma carteira de motorista para poder dirigir. No entanto, se me pegarem dirigindo sem a habilitação, sofrerei as conseqüências, de qualquer maneira”.

Algumas partes dessa história poderiam ser cômicas, se a situação não fosse tão triste. O estudante recusou-se a mudar. Embora fosse um aluno promissor, que havia tirado notas boas na escola, sua vida começou a arruinar-se, porque ele permitiu ao inimigo uma morada por meio da ofensa.

A amargura em seu coração afetou sua educação, seu trabalho e muitos de seus relacionamentos – toda a sua vida –, tudo isso porque ele não perdoou.

sábado, 5 de novembro de 2011

Evite a Armadilha da Ofensa

Este mês, iremos falar um pouco sobre o livro "EVITE A ARMADILHA DA OFENSA", de Kenneth W. Hagin  .


A fé e o perdão.


Você é capaz de entender por que confessar a palavra diante de suas situações não produz nada se, em seu coração, estiver alimentando raiva contra alguém? Se entender os princípios da fé, mas não os do perdão, ficará fraco e instável em sua caminhada cristã. Não será o melhor que poderia ser – assim como o homem forte daquelas figuras que vi quando era um jovem aluno do colégio.

Meu pai, Kenneth E. Hagin, levou uma vida de fé e também livre de ofensa. Se você conhecesse qualquer coisa a respeito do papai, saberia que ele nunca falava mal de pessoa alguma, independentemente de qual fosse a situação. Ele conquistou a reputação de ser forte na fé porque também andava em amor

Quando uma pessoa falha em receber a benção que Deus prometeu em Sua Palavra, o problema nunca será do Senhor. Meu pai costumava dizer: “Precisamos descobrir como Deus trabalha e trabalharmos com Ele, e não contra Ele”. E isso é verdade. Quando temos um fracasso na vida, precisamos ser honestos o bastante para admitir que cometemos erros em algum momento, pois Deus NUNCA erra. Ele nunca falha, mas nós temos tendência a falhar.

Não me entenda mal. Alguns cristãos ficam tão concentrados no que podem ter falhado, que sua fé torna-se sem valor. Podemos pedir a Deus que nos revele onde erramos, e Ele irá mostrar-nos. Não temos de ficar procurando por algum pecado “Oculto” em nossa vida ou deixar a condenação abater-nos e roubar-nos a fé e as bênçãos divinas. Em nosso coração, somos capazes de reconhecer quando fizemos algo errado.

Um exemplo de algo descrito na Palavra e pode fazer a fé fracassar é a falta de perdão – ou a ofensa.
Se você ficar ofendido e guardar rancor em seu coração, sua fé será impedida de ser efetiva e frutífera.

Dizem que guardar ofensa é como beber veneno e esperar até a outra pessoa morrer. O que é uma ofensa? Algumas das palavras para ofensa e suas diversas formas estão a seguir:

Ludibriar ou impedir;
Tropeçar e cair ou instigar o pecado;
Fazer uma pessoa julgar a outra de modo desfavorável ou injusto;
Causar ou criar um desprazer, ressentimento ou ira;
Ofender, machucar, insultar;
Ferir;
Cair em miséria; tornar-se miserável.