sábado, 19 de novembro de 2011

Escapando do Ardil de Satanás

A soma total do objetivo do inimigo não se resume apenas a desviar o espírito do cristão do melhor de Deus, mas, sim, ludibriar e destruir completamente o servo do Senhor!

Sempre que você se ofende com alguém e guarda a má impressão que teve dele, seu crescimento espiritual é paralisado e, a partir desse ponto, você para de seguir adiante e progredir. Em outras palavras, fica preso na devastação da ofensa.

As pessoas que se ressentem e falham em lidar com a mágoa ficam presas nela e não conseguem seguir adiante. Por exemplo, por acaso, já se deparou com alguém que não via, havia tempos e, em apenas alguns minutos de conversa, ele relembra alguma ofensa do passado? Esse mal pode ter ocorrido há meses – ou mesmo anos –, mas ele fala a respeito disso como se tivesse acontecido ontem! Ele fica preso na vida e não conseguem fazer progressos a partir do momento em que sucumbiu à ofensa.

Seu carro já ficou atolado na lama alguma vez? Após tentar manobrar o veículo de todas as maneiras possíveis, deu-se conta de que, a não ser por uma mudança, seria impossível ir a lugar algum. Seria preciso esperar por alguém a fim de rebocar o carro, ou aguardar a lama secar!

Semelhantemente, se você está “preso” em uma posição por causa da ofensa, pode libertar-se dessa cilada e começar a fazer um processo espiritual uma vez mais.

No primeiro capítulo, dissemos que uma das definições de ofensa é ludibriar ou impedir. Satanás não quer apenas impedir ou dificultar seu progresso; ele pretende parar você! Se deixá-lo fazer isso, o inimigo irá aprisioná-lo em sua armadilha da ofensa, onde tentará destruí-lo.

Já se viu confinado em alguma área da sua vida? Você estava andando com Deus e percorrendo seu caminho, mas, lentamente, ao longo do tempo, começou a sair da rota? Ou quem sabe estava cuidando de suas coisas quando, repentinamente alguém te feriu. Talvez tenha sido um companheiro de trabalho que o trapaceou com dinheiro, um amigo que o rejeitou ou o conjugue que o traiu. Achava que estava progredindo espiritualmente, mas, então, sua vida paralisou.

Vou compartilhar com você um exemplo que ilustra um pouco este cenário no mundo real. No ensino fundamental, eu participava de corridas, e, durante uma prova em particular, faltava pouco para eu chegar ao final, mas, havia dois integrantes do mesmo time correndo bem na minha frente. Na mesma hora em que tentei ultrapassá-los e igualar-me a eles, outro garoto veio correndo e equiparou-se a mim. Não havia como ir para frente nem para o lado sem bater em alguém. Eu estava completamente cercado, mas, permaneci na corrida.

Na vida, uma pessoa pode sentir-se tão cercada, dominada pela dor e pelo infortúnio a ponto de se deixar ser tirada permanentemente da sua corrida espiritual. Ela fica imobilizada pela ofensa, encarcerada na própria prisão da amargura.

Infelizmente, hoje, ouvimos a respeito de muitas pessoas presas pelas drogas e pelo álcool. Os prazeres do passado têm-nas encarcerado na prisão de seus próprios feitos. Quantas pessoas estão presas pela ofensa? MUITAS! Elas favorecem a carne permitindo que sua mente dê importância ao que a outra pessoa lhes fez; elas se apegam a todos os sentimentos negativos que vêm com injúria. Por refletirem, constantemente, a respeito da ofensa, são arrastadas para a prisão dela.

Talvez, você se sinta como se estivesse aprisionado hoje por causa da afronta. No entanto, quero encorajá-lo: a esperança para o encarcerado pela magoa assim como para o que está preso pelas drogas, pelo álcool ou por qualquer outro vício. Simplesmente, não jogue fora a chave! Não se recuse a se arrepender, a perdoar e a renovar sua mente com a Palavra de Deus com relação ao amor divino e ao perdão.

Outra definição para a ofensa retrata a figura de uma alavanca ou um bastão móvel que escancara a porta da armadilha. Em outras palavras, a ofensa pode apoderar-se tanto de sua mente, como se o solo abaixo de você sumisse de repente, afundando-o em densas trevas!

Certa vez, ouvi que pessoas em outros países estavam usando certas iscas e táticas para capturar macacos sem machucá-los. Elas faziam um buraco no coco, tiravam o leite e colocavam um cascalho brilhante dentro de um dos lados do coco. Assim, prendiam o fruto em uma arvore e esperavam. Por causa da curiosidade natural, o macaco se aproximava do coco e enfiava sua mão no buraco, a fim de pegar o cascalho. Ele agarrava o objeto brilhante, mas, como o buraco não era grande o suficiente para acomodar o punho do macaco, o animal ficava preso! A não ser soltando o cascalho, ele não tinha como escapar da armadilha do coco. A maioria dos macacos continua segurando o cascalho com firmeza, recusando-se a soltá-lo; porém, não percebem como foram vulneráveis ao serem capturados.

Observe que o animal, enquanto mantém sua mão estendida, pode movê-la como quiser, para dentro e para fora do coco. No entanto, quando passa a possuir o cascalho brilhante, encontra-se preso e sem esperança. Pode-se dizer que o macaco está encarcerado na prisão de seus próprios feitos!

sábado, 12 de novembro de 2011

O alto preço da ofensa


O alto preço da ofensa

Muitos do Corpo de Cristo tem dado munição ao mundo, com a qual o cristianismo é atacado. Alguns incrédulos são bastantes severos em suas criticas à Igreja devido ao exemplo errado que muitos cristãos demonstram a eles. Jesus disse: Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, Se vos amardes uns aos outros (João 13.35). Além disso, o mundo tem testemunhado os cristãos brigando, mentindo, fazendo calunias e ofendendo uns aos outros.

O mundo não se impressiona com nossa confissão de fé nem com a nossa proclamação da mensagem de fé quando nos ver destratar nossos irmãos no Senhor. Por certo, devemos ficar entusiasmados a respeito da Mensagem da fé e da supressão de nossas necessidades e nossos desejos. A humanidade precisa ver nosso entusiasmo acerca dos assuntos divinos – sobre ser abençoado e também uma benção para os outros.

Todavia, todo entusiasmo no mundo não substitui a fé genuína na Palavra e nascida do amor. Quando manifestarmos o fruto do Espírito, e a Palavra do Senhor produzir algo em nossa vida, as pessoas perceberão e pararão de nos acusar, dizendo que vivemos em “um mundo de faz de conta” e chamamos isso de fé.

Com freqüência, a pessoa não nota o grande prejuízo que causou a si mesma quando guarda rancor contra alguém, isso porque os efeitos de seu pecado não se manifestam de modo imediato ou durante a noite. Eles começam vagarosa e sutilmente, e se desenvolvem até ela se encher de amargura a ponto de quase se tornar outra pessoa.

Por vezes, comparam atitude de guardar rancor a alguém que permite o acumulo de colesterol em suas artérias, o qual ocorre pouco a pouco, até elas ficarem complemente entupidas, e o sangue parar de fluir por essas veias.

Observe que, no começo, as artérias não são entupidas. Elas ficam desse modo, gradativamente, com apenas um pouco de colesterol atacando as paredes das veias, o que “atrai” cada vez mais colesterol. Quando é descoberto, o estrago, muitas vezes não pode ser reparado.

Semelhantemente, “um pouco” só de rancor com o qual você se recusa a lidar ou que negligencia pode inflamar-se e tornar-se cada vez maior até impedir o fluir do Espírito na vida. Não quero dizer que um cristão com rancor perde sua salvação;simplesmente estou afirmando que ele anda e vive como uma pessoa não-nascida de novo, pois ele mesmo impede o fluir da vida, a bênção e o favor nele próprio, dos quais ele mesmo deveria estar usufruindo.

Além disso, já percebeu que aquele que não libera perdão não só perde sua paz e alegria, como também para de andar na luz? A pessoa ofendida não soube lidar com isso de acordo com os padrões bíblicos fica, freqüentemente, confusa em seus pensamentos, tornando-se vulnerável a acreditar ensinamentos estranhos que a fazem enganar-se ainda mais com relação à justiça.

Não há duvidas. Se não estamos andando no amor de Deus, não estamos na sua luz. Pelo contrário, caminhamos nas trevas de Satanás, no pecado e no mundo. No entanto, o Salmo 36.9 diz: “Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.” Quando andamos no amor e na luz do Senhor, conseguimos ver a luz.

Certa vez, um jovem estudante do Centro de Treinamento Bíblico RHEMA chegou a mim desesperado, porque o mundo parecia desmoronar ao seu redor. Durante nossa conversa, o rapaz revelou que, pelo fato do seu colega de quarto ter-se mudado para outra residência, ele, sozinho, não conseguiria manter financeiramente o apartamento. Por isso teve de fazer algumas mudanças na vida, o que significou transferir-se para um local menor, não tão bom quanto aquele onde morava. Na verdade, ele chamava esse novo apartamento de espelunca.

Ao contar-me sua história, mostrei aquele jovem que ele estava irado e ofendido por seu companheiro de quarto ter-se mudado. Os dois haviam acertado, verbalmente, alugar juntos um apartamento melhor durante o ano letivo. Entretanto, quando o aluguel do sexto mês estava prestes a vencer, aquele colega deu-lhe a notícia de que, dentro de dois meses, sairia dali para ter o próprio apartamento.

Depois de conversar comigo por um tempo, o jovem, por fim, deixou escapar: “Ele não cumprio o trato até o fim. Ele agiu errado comigo”

Fiz o meu melhor para encorajar esse aluno a deixar para trás e continuar a vida com o que Deus tinha reservado para ele em seus estudos e em seu ministério. De fato, encorajei-o fortemente. Ele ficou tão bravo em determinado momento, a ponto de eu dizer de forma direta: “Olha, filho, é melhor você esquecer tudo isso, ou arruinará sua vida!”.

Em pouco tempo – faltando, aproximadamente, um mês para o termino das aulas -, o reitor dos estudantes teve de expulsar esse rapaz. Apesar de todo o nosso esforço para trabalhar com ele, seu comportamento ficou tão bizarro e excêntrico, que não tivemos outra opção, a não ser deixá-lo partir.


Naquela época, o uniforme do aluno do RHEMA era calça, camisa e gravata. Porém, esse jovem aparecia na sala de jeans e camiseta. O pior é que, cada vez que era confrontado, ele se recusava a mudar. Chegou a sair do campo gritando diversas coisas, como: “Este é um país livre; posso vestir o que quiser!”.

Durante um incidente em particular, um dos membros da faculdade tentou explicar-lhe sua obrigação de cumprir as normas da instituição estabelecidas no manual do aluno. Mas, ele retrucou: “E daí? Mostre-me essa norma na bíblia!”.

O membro da faculdade respondeu com sabedoria: “Bem, não há nada na palavra de Deus dizendo que é necessário eu ter uma carteira de motorista para poder dirigir. No entanto, se me pegarem dirigindo sem a habilitação, sofrerei as conseqüências, de qualquer maneira”.

Algumas partes dessa história poderiam ser cômicas, se a situação não fosse tão triste. O estudante recusou-se a mudar. Embora fosse um aluno promissor, que havia tirado notas boas na escola, sua vida começou a arruinar-se, porque ele permitiu ao inimigo uma morada por meio da ofensa.

A amargura em seu coração afetou sua educação, seu trabalho e muitos de seus relacionamentos – toda a sua vida –, tudo isso porque ele não perdoou.

sábado, 5 de novembro de 2011

Evite a Armadilha da Ofensa

Este mês, iremos falar um pouco sobre o livro "EVITE A ARMADILHA DA OFENSA", de Kenneth W. Hagin  .


A fé e o perdão.


Você é capaz de entender por que confessar a palavra diante de suas situações não produz nada se, em seu coração, estiver alimentando raiva contra alguém? Se entender os princípios da fé, mas não os do perdão, ficará fraco e instável em sua caminhada cristã. Não será o melhor que poderia ser – assim como o homem forte daquelas figuras que vi quando era um jovem aluno do colégio.

Meu pai, Kenneth E. Hagin, levou uma vida de fé e também livre de ofensa. Se você conhecesse qualquer coisa a respeito do papai, saberia que ele nunca falava mal de pessoa alguma, independentemente de qual fosse a situação. Ele conquistou a reputação de ser forte na fé porque também andava em amor

Quando uma pessoa falha em receber a benção que Deus prometeu em Sua Palavra, o problema nunca será do Senhor. Meu pai costumava dizer: “Precisamos descobrir como Deus trabalha e trabalharmos com Ele, e não contra Ele”. E isso é verdade. Quando temos um fracasso na vida, precisamos ser honestos o bastante para admitir que cometemos erros em algum momento, pois Deus NUNCA erra. Ele nunca falha, mas nós temos tendência a falhar.

Não me entenda mal. Alguns cristãos ficam tão concentrados no que podem ter falhado, que sua fé torna-se sem valor. Podemos pedir a Deus que nos revele onde erramos, e Ele irá mostrar-nos. Não temos de ficar procurando por algum pecado “Oculto” em nossa vida ou deixar a condenação abater-nos e roubar-nos a fé e as bênçãos divinas. Em nosso coração, somos capazes de reconhecer quando fizemos algo errado.

Um exemplo de algo descrito na Palavra e pode fazer a fé fracassar é a falta de perdão – ou a ofensa.
Se você ficar ofendido e guardar rancor em seu coração, sua fé será impedida de ser efetiva e frutífera.

Dizem que guardar ofensa é como beber veneno e esperar até a outra pessoa morrer. O que é uma ofensa? Algumas das palavras para ofensa e suas diversas formas estão a seguir:

Ludibriar ou impedir;
Tropeçar e cair ou instigar o pecado;
Fazer uma pessoa julgar a outra de modo desfavorável ou injusto;
Causar ou criar um desprazer, ressentimento ou ira;
Ofender, machucar, insultar;
Ferir;
Cair em miséria; tornar-se miserável.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Como escolher?

Por Luana Mayara


E agora, depois de tudo que meditamos acerca de estudos e profissões à luz da  Palavra de Deus, como vamos escolher  o que melhor se encaixa em nosso perfil? Escolher uma profissão, faculdade para a vida toda não é tão fácil. Entretanto, somos filhos de Deus, logramos da Graça, e somos cheios do Espírito Santo que está pronto para nos anunciar as coisas que estão por vir, inclusive sobre nossa vida pessoal.

Hoje mesmo na faculdade eu ia ter uma prova, acabei não tendo, mas o Espírito Santo estava o tempo todo me dizendo: “- filha não fique preocupada”, eu achei que era da "minha cabeça", quando cheguei na faculdade conversando com  uma amiga de sala, que também é crente ela afirmou  para mim: "-eu estou com uma sensação desde que acordei que não vai haver prova". E foi exatamente o que aconteceu, no mesmo instante um amigo nosso que não é crente chegou afirmando: "- Ah, se  eu tivesse um amuleto para saber do futuro seria o homem mais rico do mundo" . Sabe queridos, o Espírito Santo não é o nosso amuleto da sorte, mas está disponível  a nos guiar em um caminho de paz e prosperidade, onde faremos escolhas, a qual não nos arrependeremos pelo resto de nossa vida.

Não somos marionetes de Deus, somos responsáveis pelas nossas escolhas. Contudo , não sejamos tolos de si mesmos, pensando ter todas as respostas sem envolver o próprio Deus, autor de livros, em cuja capa está escrito “Luana”,  “Taisa” , “Manuelle” , “Suênia”  etc. , nesse livro amados está escrito uma história divina para nossa vida, que se encaixa em cada um de nós.  Observe :

"Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram escritos para mim, quando ainda não havia nem um deles".(Salmos 139:16)

Quanto mais desenvolvermos uma vida de Comunhão com Deus, faremos escolhas acertadas no tempo e no modo certo.E conheceremos o propósito para o qual fomos criados. Essa é a principal dica de como escolher uma faculdade, uma profissão, ou compreender os planos de Deus para a nossa vida, uma vida pautada na Palavra, irá ser bem sucedida em tudo que realizar. Agora, existem algumas coisas que posso falar pra vocês, que poderá ser como um norte no processo de decisão:


1º. Observe quais são suas habilidades : humanas, saúde , exatas. Por exemplo, eu sempre fui boa em história, geografia, na área de humanas. Mas, fui parar em Engenharia Civil,  um curso excelente, todavia não tinha nada haver comigo. Graças a Deus hoje faço Direito, e sei que estou no lugar certo.

2º.  Depois que você identificou  a área, está na hora de escolher o curso:  Procure verificar as características de sua personalidade, o que você gosta. Por exemplo , eu sempre fui meio justiceira, gostava de defender meus amigos, de comprar briga. Lógico,  isso não fui suficiente para enfim escolher Direito, mas eu percebo que tudo em nossa vida nos levará em direção ao  plano de Deus .

3º. O que você gosta ? Se você gosta da área de informática, é ligado no mundo virtual , possa ser que aí esteja uma dica do que se encaixa em você.

4º. Feche seus olhos e imagine que dinheiro não é problema pra você, o que você se vê fazendo ? Essa é uma pergunta que parece engraçada. Mas foi o que a professora do Rhema Brasil , Shirla Lacerda, nos fez no acampajuntos 2010 dos Jovens Mais de Deus IEVV Sede .


Enfim, uma vida de confiança em Deus é com um leme de um navio, que vai te levar a ancorar no porto seguro, os planos de Paz e Prosperidade para a sua vida. Talvez , você esteja pensando: “- Luana, eu tenho missões no coração, ou eu tenho um chamado de ensino , profético na minha vida, como vou fazer , como vou conciliar com os estudos, tem algum problema em me dedicar apenas a esse chamado ?”  . Logo, logo vamos conversar a respeito de tais coisas , por enquanto, confie no Senhor e Ele satisfará os desejos do seu coração.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Versatilidade

         
Por: Luana Mayara

Versatilidade no dicionário significa ter qualidades variadas e numerosas. E Mediocridade é viver aquém do que Deus nos chamou para viver, é passarmos por esta Terra sem sair da periferia do que o Senhor nos chamou primeiramente para ser e só depois fazer. É impressionante como encontramos jovens acomodados, conformados com o que já são, sem ter a perspectiva de se tornarem pessoas melhores, lembrando que versatilidade é o estado de ser e não apenas de fazer.

O Jovem versátil é aquele que sabe encontrar na sua vida o valor dos estudos, é crucial para irmos mais longes, sermos versáteis e não medíocres. Estudando, aprendendo uma outra língua, fazendo um curso universitário ou um curso técnico; Quem sabe passando em concursos públicos  e assim obter um bom emprego, financiando suas primeiras viagens  internacionais, conhecimento nunca será valor, tempo perdido.

Durante a bíblia temos muitos exemplos de jovens bem preparados , um deles é José, conhecido entre seus irmãos como “tal sonhador” ( Genesis 37.9) , te aconselho a ler a história desse jovem, observe :

“Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este em quem há o Espírito de Deus?
 Depois, disse faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu.”
(Gênesis: 41.38-39)

É interessante notarmos, que José foi chamado por Faraó, apenas para interpretar o sonho, e não para expor seu conhecimento sobre administração, economia, matemática. Aconselhando faraó, de forma sábia a como lhe dar com a fartura, sem desperdiça – lá, e em seguida com o período posterior que seria de fome. Diante desse conhecimento, no texto acima lemos que Faraó reconheceu o Espírito de Deus, de excelência na vida de José.

Enfim, se José apenas tivesse interpretado os sonhos, talvez o máximo que acontecesse era ele ser liberto da prisão. Contudo, no tempo em que esteve na casa de Potifar aprendeu sobre administração e economia, e no cárcere José aprendeu sobre liderança e confiança, a bíblia afirma que José fazia tudo que chegava as suas mãos. Ele não perdeu as oportunidades para aprender, e seu conhecimento natural somado a conhecimento sobrenatural geraram uma força explosiva para Deus ( Kenneth Hagin), colocando-o no lugar que Deus tinha falado com ele a uns treze anos atrás – governador do Egito.  

Vejamos o que a bíblia tem a dizer sobre Daniel :

“Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus. E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias;" (Daniel: 1.4-6)

O contexto dessa passagem faz referência ao cativeiro de Israel na babilônia, o Rei Nabucodonosor buscava jovens que pudessem ensinar a cultura e a língua dos caldeus, terra originaria de Abraão, de quem todos os judeus descendem.

Mas o versículo diz que esses jovens deveriam ser doutos em toda Ciência e versados no conhecimento, num era pouca coisa não. E no meio desses jovens o chefe dos eunucos encontrou Daniel, um jovem judeu, muito inteligente.

Durante o livro de Daniel, e os muitos episódios de sua vida, lemos que o rei Nabucodonosor o colocou como governador de toda a província da babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios da babilônia ( Daniel 2.48) , mas de fato Ele se tornou uma voz profética em seus dias anunciando a vida de Deus, podemos dizer que ele era um missionário em seus dias, conhecido por ter um espírito excelente ( Daniel 5.12, 6.3)

Entretanto,  se Daniel tivesse o conhecimento divino e não possuísse o conhecimento natural , será que teria tido tal oportunidade?

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Universidades

Por Luana Mayara



Para começar,  nesse artigo vamos refletir especificamente sobre universidade. Que entre os que aspiram entrar no ministério, ou entre os jovens pregadores da palavra tem sido algo negligenciado, não estou afirmando que Deus não é soberano e não pode fazer chegarmos mais longe sem cursarmos uma faculdade, mas ouso afirmar que esse posicionamento representa a exceção, a regra é que a maioria de nós deveríamos nos prepara além do essencial.
Esse é um assunto pouco falado em nosso meio cristão, em que muitos de nós sabemos que temos um chamado nos 5 dons ministeriais, ou missões no sentido de ir ; e pensamos que enquanto não chega a tão esperada oportunidade para pregar, realizar missões  fazer a vontade de Deus é apenas “esquentar” o banco da igreja, estudar a bíblia e ler bons livros, quando na verdade é fazermos a diferença no trabalho e  nas universidades, expressando o bom depósito da palavra. Não estou querendo dizer que não haverá exceções, aos quais Deus os instruirá a se dedicar exclusivamente ao estudo da palavra, e a uma vida de oração. Entretanto, a exceção é determinada por Deus e não pelo nosso querer, melhor dizendo comodismo.
Queridos, se Jesus vivesse em nossos dias, tenhamos certeza que Ele seria o melhor, ele se qualificaria, não apenas e essencialmente no estudo da palavra e na vida de oração, que na verdade é nossa vida de comunhão. Contudo, certamente Jesus entenderia que em “tempos modernos” é necessário que sejamos os melhores em tudo. Jesus iria aprender outras línguas para não depender de interpretes, e quem saber cursar uma universidade. Você pode estar pensando “mas são suposições?”, mas afinal de contas desde quando Deus usa desocupados e pessoas sem qualificação? Em alguma coisa, as pessoas que Deus usa são boas, uns entendem de agricultura, outros de administração, mas sempre se exigirá uma habilidade. Sem contar, que somos embaixadores de Cristo (2 Co 5.20), e naturalmente embaixadores são pessoas habilitadas, detentoras de conhecimento.
Não tenho dúvidas que muitos não tiveram oportunidade de estudar um pouco mais, fazer uma universidade. No entanto, nós - geração do Enem, do Fies, do Prouni, deveríamos deixar as desculpas, o comodismo, e nos esforçarmos para cursar uma universidade, um curso técnico, aprendermos línguas, conhecimento nunca será tempo perdido. Geralmente quem se prepara mais, irá mais longe, sendo assim eu não quero arriscar e me preparar pouco, mas prossigo aprendendo cada vez mais, sabendo que minha fé ira me levar a terras longínquas, mas que fé sem obras é morta ( Tiago ). E quanto a você, Jovem Mais de Deus, ficará a mercê do despreparo, ou decidirá  estudar? Sabendo que preparação nunca será tempo perdido ! 


sábado, 28 de maio de 2011

Louvor ou Adoração?

Por Thaise Farias


“Louvai ao SENHOR, porque o SENHOR é bom; cantai louvores ao Seu nome, porque é agradável”. (Salmo 135.3)

“Adorai ao SENHOR na beleza da santidade; tremei diante Dele toda a terra”. (Salmo 96.9)

Louvor significa glorificação ou exaltação, é o ato de louvar, exaltar ou bendizer.

Adoração significa amor extremo.

São palavras com atributos diferentes, mas, que se completam. Veja, se eu amo determinada pessoa, logo, do meu coração sobem palavras de honra a esta pessoa, ou atitudes demonstradas por uma pessoa podem me levar a admirá-la, conseqüentemente, se eu me aproximar desta pessoa e conhecê-la em sua essência, vou passar a amá-la extremamente.

Não é necessário seguir uma ordem, primeiro louvar e depois amar, ou primeiro amar e depois louvar. Este exemplo humano é para trazer uma revelação espiritual, é claro que não devemos dar o louvor e a adoração que pertence a Deus aos homens.

Trazendo para o lado da música, na Igreja, algumas vezes costumamos associar as músicas que tem um ritmo mais animado ao louvor e as músicas mais lentas à adoração, classificamos pela levada mais pop ou pelas notas mais suaves. Nesse caso, o louvor dá um sentido completo à adoração e vice-versa, ou seja, palavras de exaltação ditas ou cantadas com o amor extremo agradam o coração de Deus, é o tipo de música que Ele deseja ouvir.

O que importa é que tenhamos a consciência de que louvar e adorar ao Senhor consiste em muito mais do que dirigir canções ao Seu nome, consiste em uma vida de fé, de boas obras de amor, de bom testemunho, de piedade. Fomos chamados para fazer a diferença no mundo, ser diferente é ser um, e, não somente mais um.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A MÚSICA NO MUNDO

Por Thaise Farias

 "Por Ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome". (Hebreus 13.15)


A música, desde o princípio, antes da criação do mundo, atua como um dos primeiros meios de adoração ao Pai. A Bíblia diz que os pífaros (pífaro ou pífano é o mesmo que flauta transversal) e tambores de Deus se faziam em Lúcifer, foram preparados no dia em que ele foi criado, esses sons saiam de dentro dele quando ele caminhava(Ezequiel 28.13b). Esse versículo nos dá a ideia de que ele era o regente do coro celestial, na linguagem de hoje, o Líder de Louvor no Céu. Deus criou todas as coisas, inclusive a música, para o Seu louvor.


Ao ser expulso do Céu, o agora então chamado Satanás, o nosso acusador, conhecendo muito bem o poder da música, inspirou a muitos para que fizessem mau uso da mesma aqui na terra, usando pessoas de muita influência para lançarem maldições ritmadas aos homens. O mundo não leva em consideração, mas palavras cantadas são o mesmo que palavras ditas, são sementes, mesmo que inconscientes produzem um resultado, produzem frutos.

A Bíblia diz que os Quatro Seres Viventes, de dia e de noite, sem descanso, dizem: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir” (Apocalipse 4.8). Imagino eu que eles não somente dizem, mas cantam que o Senhor é Santo. Veja que antes da criação do mundo até os dias de hoje é assim, o Senhor é adorado, e, permanecerá para todo o sempre. Tudo é Dele e tudo volta para Ele. Se ele criou a música então devemos voltá-la a Ele.


Existem três tipos de música: a de Deus para o homem, a do homem para Deus e a do homem para o homem.


A de Deus para o homem
É aquela que Deus canta ao nosso coração em momentos de intimidade, ou usa alguém para cantá-la para nós.

A do homem para Deus
É aquela que constantemente cantamos, exaltando o Seu nome, O louvando e O adorando.


A do homem para o homem
É aquela que dirigimos a alguém.


A música de Deus para o homem é perfeita, pois Ele é perfeito. Deus é tão perfeito que nos dá canções para O adorarmos, Ele nos inspira a isso. Mas devemos estar sensíveis para receber essa inspiração.


A música do homem para Deus deve ser cantada com a revelação da Sua Palavra. Somos muito tentados a ouvir e cantar músicas que agradam ao nosso corpo e a nossa alma, isso não é adoração. A música deve primeiramente passar pelo nosso espírito para então atingir alma e corpo, tem que ser ouvida de dentro para fora, não o contrário.


A música do homem para o homem tem sido levada a um extremo muito perigoso. Esse tipo de música também deve ser direcionado para a glória de Deus, só deve ser cantada com esse fim. Mas, acontece que as pessoas mergulham as suas emoções em um rio de belas melodias e palavras direcionadas a sua alma, esquecendo que o dom vem de Deus e que a glória também pertence a Ele.

Devemos ser seletivos, com a consciência de que a música tem um poder de influência sobrenatural. Cantemos músicas que nos edifiquem e que exaltem ao único que é digno de receber o louvor dos nossos lábios, que sobe de um coração adorador. Não misturemos o sagrado com o profano, estejamos atentos para andarmos agradando ao Senhor, dando a Ele sacrifícios de Louvor, que não é nada mais do que confessarmos o Seu nome.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A MÚSICA NA VIDA DO JOVEM


Por Thaise Farias

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor... Para LOUVOR e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado”.(Efésios 1.4-6).


É incrível como a música tem aproximado as pessoas por séculos! Ela tem um enorme poder de influência em nossa vida de uma forma geral. Trilhas sonoras embalam momentos importantes para nós e, sempre que as ouvimos, podemos relembrar de bons tempos vividos.

A música nasceu no coração de Deus. Desde antes da fundação do mundo, o Senhor já era adorado pelos Seus anjos num maravilhoso Coro Celestial. Nós, os Seus filhos, também fomos criados com o fim de O adorarmos, não só com acordes, melodias e versos que introduzimos em canções, mas, principalmente, com a nossa maneira de viver.

Os jovens são extremamente ligados com a música, ela está em todos os lugares. Aparelhos eletrônicos hoje, nos permitem caminhar pelas ruas ouvindo um som legal, um bom ritmo, isso é ótimo!

Mas, devemos ser cautelosos, porque a música não é uma arma poderosa somente no Reino de Deus. O império das trevas, o diabo, sabe o poder que existe nas palavras e, com isso, tem feito muitas pessoas falarem maldição através do que estão cantando.

A música é realmente muito importante, tem um papel importante ao inspirar àqueles que são chamados nos Dons do Ministério. Deve ser valorizada, ouvida e sentida com considerável estima e apreciação, pois ela vem do próprio Deus.

Nós, como jovens, filhos de Deus, que reconhecemos o valor e a influência da música devemos aplicar o nosso tempo ouvindo e cantando músicas que nos edificam, que nos aumente por dentro, que fazem parte da nossa visão.

Sabendo que somos os verdadeiros adoradores, que adoram ao Pai em espírito e em verdade (João 4.23,24).


Devemos dar o nosso melhor à Ele!