A soma total do objetivo do inimigo não se resume apenas a desviar o espírito do cristão do melhor de Deus, mas, sim, ludibriar e destruir completamente o servo do Senhor!
Sempre que você se ofende com alguém e guarda a má impressão que teve dele, seu crescimento espiritual é paralisado e, a partir desse ponto, você para de seguir adiante e progredir. Em outras palavras, fica preso na devastação da ofensa.
As pessoas que se ressentem e falham em lidar com a mágoa ficam presas nela e não conseguem seguir adiante. Por exemplo, por acaso, já se deparou com alguém que não via, havia tempos e, em apenas alguns minutos de conversa, ele relembra alguma ofensa do passado? Esse mal pode ter ocorrido há meses – ou mesmo anos –, mas ele fala a respeito disso como se tivesse acontecido ontem! Ele fica preso na vida e não conseguem fazer progressos a partir do momento em que sucumbiu à ofensa.
Seu carro já ficou atolado na lama alguma vez? Após tentar manobrar o veículo de todas as maneiras possíveis, deu-se conta de que, a não ser por uma mudança, seria impossível ir a lugar algum. Seria preciso esperar por alguém a fim de rebocar o carro, ou aguardar a lama secar!
Semelhantemente, se você está “preso” em uma posição por causa da ofensa, pode libertar-se dessa cilada e começar a fazer um processo espiritual uma vez mais.
No primeiro capítulo, dissemos que uma das definições de ofensa é ludibriar ou impedir. Satanás não quer apenas impedir ou dificultar seu progresso; ele pretende parar você! Se deixá-lo fazer isso, o inimigo irá aprisioná-lo em sua armadilha da ofensa, onde tentará destruí-lo.
Já se viu confinado em alguma área da sua vida? Você estava andando com Deus e percorrendo seu caminho, mas, lentamente, ao longo do tempo, começou a sair da rota? Ou quem sabe estava cuidando de suas coisas quando, repentinamente alguém te feriu. Talvez tenha sido um companheiro de trabalho que o trapaceou com dinheiro, um amigo que o rejeitou ou o conjugue que o traiu. Achava que estava progredindo espiritualmente, mas, então, sua vida paralisou.
Vou compartilhar com você um exemplo que ilustra um pouco este cenário no mundo real. No ensino fundamental, eu participava de corridas, e, durante uma prova em particular, faltava pouco para eu chegar ao final, mas, havia dois integrantes do mesmo time correndo bem na minha frente. Na mesma hora em que tentei ultrapassá-los e igualar-me a eles, outro garoto veio correndo e equiparou-se a mim. Não havia como ir para frente nem para o lado sem bater em alguém. Eu estava completamente cercado, mas, permaneci na corrida.
Na vida, uma pessoa pode sentir-se tão cercada, dominada pela dor e pelo infortúnio a ponto de se deixar ser tirada permanentemente da sua corrida espiritual. Ela fica imobilizada pela ofensa, encarcerada na própria prisão da amargura.
Infelizmente, hoje, ouvimos a respeito de muitas pessoas presas pelas drogas e pelo álcool. Os prazeres do passado têm-nas encarcerado na prisão de seus próprios feitos. Quantas pessoas estão presas pela ofensa? MUITAS! Elas favorecem a carne permitindo que sua mente dê importância ao que a outra pessoa lhes fez; elas se apegam a todos os sentimentos negativos que vêm com injúria. Por refletirem, constantemente, a respeito da ofensa, são arrastadas para a prisão dela.
Talvez, você se sinta como se estivesse aprisionado hoje por causa da afronta. No entanto, quero encorajá-lo: a esperança para o encarcerado pela magoa assim como para o que está preso pelas drogas, pelo álcool ou por qualquer outro vício. Simplesmente, não jogue fora a chave! Não se recuse a se arrepender, a perdoar e a renovar sua mente com a Palavra de Deus com relação ao amor divino e ao perdão.
Outra definição para a ofensa retrata a figura de uma alavanca ou um bastão móvel que escancara a porta da armadilha. Em outras palavras, a ofensa pode apoderar-se tanto de sua mente, como se o solo abaixo de você sumisse de repente, afundando-o em densas trevas!
Certa vez, ouvi que pessoas em outros países estavam usando certas iscas e táticas para capturar macacos sem machucá-los. Elas faziam um buraco no coco, tiravam o leite e colocavam um cascalho brilhante dentro de um dos lados do coco. Assim, prendiam o fruto em uma arvore e esperavam. Por causa da curiosidade natural, o macaco se aproximava do coco e enfiava sua mão no buraco, a fim de pegar o cascalho. Ele agarrava o objeto brilhante, mas, como o buraco não era grande o suficiente para acomodar o punho do macaco, o animal ficava preso! A não ser soltando o cascalho, ele não tinha como escapar da armadilha do coco. A maioria dos macacos continua segurando o cascalho com firmeza, recusando-se a soltá-lo; porém, não percebem como foram vulneráveis ao serem capturados.
Observe que o animal, enquanto mantém sua mão estendida, pode movê-la como quiser, para dentro e para fora do coco. No entanto, quando passa a possuir o cascalho brilhante, encontra-se preso e sem esperança. Pode-se dizer que o macaco está encarcerado na prisão de seus próprios feitos!
sábado, 19 de novembro de 2011
Escapando do Ardil de Satanás
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Colunistas Jovens
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07:56
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