sábado, 12 de maio de 2012

Olhe!



Por Dennise Medeiros

Ontem eu me peguei pensando como seria se eu tivesse nascido em outra época. Poderia até ser que eu conhecesse e convivesse com as mesmas pessoas, mas a minha vida seria completamente diferente. Seria outra Dennise. Teria outros gostos, quem sabe até outros sonhos... Enfim. Olhando um texto em um blog eu resolvi escrever sobre visão. A forma a qual vemos o mundo, a Deus, e a nós mesmos definem quem nós somos muito mais do que o nosso DNA define a cor dos nossos olhos. 

 Você tem que aprender a olhar.

Como vemos o mundo

Deus criou um mundo lindo, cheio de vida, em perfeito equilíbrio e o melhor: com o homem pra cuidar dele. A mesma visão que Adão tinha no Éden é a visão que devemos ter hoje também: um lugar lindo, o lugar que Deus prepara oportunidades pra mim. É aqui que eu posso crescer, aprender, por mais que "aparentemente" tudo seja o mesmo.

 “Assim como as misericórdias de Deus, que se renovam a cada manhã”  ( Lamentações 3:23)

Eu posso ser nova, ser melhor, e ver as coisas de um jeito novo. Viver pra nós é desfrutar de tudo o que Deus já sonhou ao nosso respeito, e não um fardo pra ser carregado. 

Como vemos Deus

Já li em um livro que a forma como vemos o nosso pai da terra (ou imaginamos que ele seja) é a forma que inconscientemente levamos a Deus. É como se dentro da nossa cabeça existisse um molde do que seria um relacionamento de um Pai e um filho: se meu pai faz isso, Deus vai fazer também; se ele pensa assim, Deus vai pensar também. Mas aí é que tá: nem sempre os nossos pais demonstram quem Deus é. Afinal, Ele é um velho com barba branca, é alguém que se importa e fala comigo? Só podemos procurar em um único e confiante lugar: a Bíblia. Somente lá você vai encontrar a expressão exata de quem Deus é. Mergulhando nela você vai poder vê-lo da maneira certa: como Ele é!


Como vemos a nós mesmos

Alguma vez você já engoliu um chiclete? Eu já, e o mais problemático foi justamente na sala de aula. Eu me lembro perfeitamente do pânico que eu fiquei por ter engolido. Só foi eu perceber e, na hora, pensei que ele tinha ficado na minha garganta. Eu sentia ele na garganta. Resultado: fiquei tão desesperada que minha mãe me levou no médico. Ele, claro, disse que não tinha nada lá, e que se tivesse ficado, o meu próprio corpo dava um jeito de ajeitar a situação. Foi uma das vergonhas que passei na minha vida com esse médico (também  já fiquei com medo por ter comido fermento, por exemplo rsrs) mas essa história traz uma grande lição: a forma como eu via o chiclete - na minha garganta - fazia com que o meu corpo agisse como se ele estivesse lá, mesmo que não estivesse.

Um exemplo: hoje eu gosto muito do novo Uno, o verde limão, mas antes achava ele horrível. O carro é o mesmo, mas hoje eu gosto, e antes não. Minha forma de ver mudou. Assim como eu pensei que tinha um chiclete na minha garganta e o meu corpo reagiu a isso, os "chicletes" que grudarem na sua mente vão ser correspondindos também. 

"Como imaginou em sua alma, assim o é" ( provérbios 23:7).

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